Era só uma quarta-feira qualquer, um pouco piorada porque eu fiquei muito doente na última semana e os compromissos se empilhavam na minha agenda. Reunião, consulta médica, buscar filha na escola… tava vendo onde ia achar forças pra fazer tudo o que eu precisava ontem.
Até que aparece um notificação: em 10min ia começar o primeiro show da Renaissance Tour, da Beyoncé. E aí, minha gente, não teve mais agenda que desse conta. Larguei tudo e por meia hora vivi em função desse espetáculo!
Se tinha uma coisa que eu queria ver, além das músicas e coerografias, é claro, eram os looks. O grande momento pros tão aguardados visuais da Bey saírem era aquele e eu tinha certeza que ela ia entregar TUDO.
Beyoncé chamou para o styling Shiona Turini, com quem já tinha trabalhado no clipe de Formation. A stylist é conhecida por seu trabalho em Insecure e por vestir celebridades como Daniel Kaluuya e Kerry Washington. Foram cerca 36 músicas, com 9 trocas de figurino entre os atos do show. Beyoncé usou de McQueen a Mugler, de Courrèges a Coperni, tudo muito futurista, tudo muito brilhante. Vem conhecer cada um dos looks que ela usou ontem:
ALEXANDER MCQUEEN
Ela abriu o show com um macacão Alexander McQueen feito sob medida e inteiramente bordado com pedrarias. A peça e sua criação foram detalhadas na página da marca:
COURRÈGES
Pra quem não sabe, nos anos 60 o estilista André Courrèges marcou a história da moda com seus looks futuristas que emulavam a mulher dos anos 2000 e a era espacial. Atualmente a marca está sob o comando do diretor criativo Nicolas di Felice, que mantem a identidade de Courrèges nas peças.
Pra completar, nesse bloco Beyoncé foi acompanhada por dois robôs achei demais uma referência ao futuro distópico que a gente já tá começando a viver, super integrada ao look e ao universo do estilista:
DAVID KOMA
Em seguida, a Beyoncé escolheu um vestido David Koma, também sob medida, mas inspirado em dois looks da coleção de Primavera 2023 do estilista. Foi esse o vestido escolhido pra cantar “Break My Soul”:
LOEWE
Na próxima troca de roupas, Beyoncé surgiu com esse macacão surreal da Loewe. A peça trouxe os motivos de mãos que foram mostrados em uma peça da coleção de Outono de 2022:
LOEWE
O Segundo Loewe da noite foi esse top prateado sobre um conjunto que parecia feito de uma malha de ferro muito brilhante. Pra completar ainda o chapelão beeem Renaissance.
Era visual que você queria? Pois toma!
BALMAIN
Eu juro que tava esperando mais aparições vestindo Balmain, considerando a coleção que ela e Olivier Rousteing lançaram juntos. Mas, apesar de ter uma ou outra aparição da marca no Tour Book, esse foi o único look da marca que ela decidiu usar no show.
THIERRY MUGLER
Agora, é possível que eu troque a ordem das peças porque, por mais que tenha visto e revisto os vídeos do show, não consegui entender direito em que momento ela conseguiu a proeza de vestir tão rápido esse look robótico da Mugler.
Aliás, essa peça icônica é mais uma que tá muito de acordo com o tom futurista e que foi redesenhada pelo Casey Cadwallader, atual diretor criativo da marca, que se inspirou no “traje robô” criado pelo Thierry Mugler para a coleção de Outono de 1995.
THIERRY MUGLER
Segundo look da Mugler, dessa vez inspirado na coleção de 1997, que trazia várias referências a insetos. Achei icônico como ela brincou com a coisa da Queen B e também saiu de dentro de uma banca de telejornal usando a roupa de abelha:
COPERNI
É claro que a Beyoncé não ia perder a chance de ter um momento Studio 54, chegando num cavalo! Ela cantou Summer Renaissance usando um look Coperni feito sob medida, que emulava plumas prateadas, técnica que também foi usada na coleção mais recente da marca.
Maria do céu!!! Que post mais completo!!! Adorei saber de cada look, embora eu ainda não tenha visto nada do show. Parabéns pelo trabalho!!! Já vou olhar com outros olhos!!
ai Marina! escreva para sempre